General preso traçou roteirou seguido por bosonaristas na CPMI do 8/1
Categoria: Justiça | Publicado em: 24/11/2024
A Polícia Federal encontrou em um HD do general Mário Fernandes um documento de três páginas que detalhava estratégias para deputados bolsonaristas na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro. Ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, Fernandes foi preso na última terça-feira (19), acusado de envolvimento em uma trama golpista que incluía planos de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Como conta o Metrópoles, o roteiro, criado em 16 de maio de 2023, pouco antes da instalação da CPMI, delineava uma narrativa para atacar o governo federal, o STF e a Polícia Federal. Chamadas de “ideias-forças”, as estratégias visavam enfraquecer o governo com pedidos de impeachment, desgastar a imagem de Alexandre de Moraes e do Supremo Tribunal Federal, e pressionar pela anulação das prisões de apoiadores golpistas, descritos no documento como “patriotas”.
Entre as orientações, estava a tentativa de responsabilizar o governo Lula pelos atos de 8 de janeiro, alegando que o Ministério da Justiça e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) teriam sido omissos, permitindo a depredação do patrimônio público. No caso de Moraes, o texto sugeria comparações entre as prisões dos envolvidos e a perseguição nazista contra judeus, além de criticar as audiências de custódia e os julgamentos, que teriam desrespeitado a individualidade dos réus.
A Polícia Federal também foi alvo no roteiro, com instruções para acusá-la de abusos e de cumprimento de ordens ilegais durante a prisão de cerca de 1,5 mil pessoas nos desdobramentos dos ataques. As revelações reforçam a atuação articulada de bolsonaristas para minar a credibilidade das investigações e das instituições democráticas.
Fonte: Diário do Centro do Mundo
Como conta o Metrópoles, o roteiro, criado em 16 de maio de 2023, pouco antes da instalação da CPMI, delineava uma narrativa para atacar o governo federal, o STF e a Polícia Federal. Chamadas de “ideias-forças”, as estratégias visavam enfraquecer o governo com pedidos de impeachment, desgastar a imagem de Alexandre de Moraes e do Supremo Tribunal Federal, e pressionar pela anulação das prisões de apoiadores golpistas, descritos no documento como “patriotas”.
Entre as orientações, estava a tentativa de responsabilizar o governo Lula pelos atos de 8 de janeiro, alegando que o Ministério da Justiça e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) teriam sido omissos, permitindo a depredação do patrimônio público. No caso de Moraes, o texto sugeria comparações entre as prisões dos envolvidos e a perseguição nazista contra judeus, além de criticar as audiências de custódia e os julgamentos, que teriam desrespeitado a individualidade dos réus.
A Polícia Federal também foi alvo no roteiro, com instruções para acusá-la de abusos e de cumprimento de ordens ilegais durante a prisão de cerca de 1,5 mil pessoas nos desdobramentos dos ataques. As revelações reforçam a atuação articulada de bolsonaristas para minar a credibilidade das investigações e das instituições democráticas.
Fonte: Diário do Centro do Mundo